No fundo, acha isso mesmo?/O que você vê?

dezembro 18, 2006

O repouso


Dorme e vai à pharmacie. A televisão, o ninho, Cuba, a América do Norte, os espanhóis, a janela, fechar, jogar fora as maçãs estragadas, o telefone que toca e não toca, abre a porta da geladeira para pensar, as roupas, o controle, banho, o algodão, varrer, arrumar, argh!, regar as plantas, a saudade, a sopa que a amiga fez, pregador, queijo, vasilhas, granola, potes, o sorvete que não pode, o leite, relógio, chá com torradas, o lixo, saco plástico, banheira, vida selvagem, toalha, ‘is the truth out there?’, e.t., caneta, Mr.Tambourine Man, fotografias, companhia, email, “de tanto doer meu coração parou”, Bob Dylan, shampoo, arte, incenso, bolacha na despensa, não tem ninguém, bar, choose your future, o encaixar palavras, mãos, apaga a luz, rascar, medo passageiro, cd, varal, solidão, frio, aquecedor, madrugada, jojoba, chave, presilhas, cotonete, alicate, jantar, der teller, histórias, kartoffelsalat, escuro, fische, festas, erbse + karotte, namoros, wein -ai!, der tisch, nachtisch, eita!, fita adesiva, o abraço, visita, o susto, Dream a little dream of me e as lembranças do teatro, do canto do palco, Noturno, compota, sono que não vem, papel, botão, Ella Fitzgerald e a rede, casaco, tomada, pilhas, casa, voar sem horários no barco ébrio do tempo, calendário, Musée du Louvre, agenda, candeeiro, estojo, dicionário, o querer esquecer, livros, Ilha do Mel, o travesseiro, a flor no copo, o som, a caixa de chocolate, o sol, o Timor, a cadeira, a cortina, o vaso colorido e o trazer do mundo e colocá-lo desarrumadamente neste espaço.

CX.
17/12/06